segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Modinhas eróticas

De tempos em tempos, uma nova sensação do mercado de produtos eróticos aparece para sacudir a vida dos amantes de sex toys. Existem os que entraram em moda e nunca mais saíram – caso dos lubrificantes, cosméticos retardadores de ejaculação, que prometem um toque mais “quente” na pele... Agora, são duas as meninas dos olhos dos fabricantes: as bolinhas perfumadas e as fragrâncias à base de feromônios.


Funciona assim: a bolinha é revestida de um material gelatinoso. Esse material, quando em contato com a pele quente da vagina – ou mesmo, quando o pênis penetra a vagina e toca a bolinha - rompe-se, liberando um líquido quente, oleoso – e cheiroso! Com vários aromas e cores, a bolinha pode ser encontrada até mesmo em fragrâncias internacionais, como CK One.
“Deve-se apenas ter o cuidado de lavar a vagina após o uso do produto e antes do sexo oral, porque o óleo não é comestível. Também não é indicada em relações onde se vai usar preservativo”, alerta Chris Araújo, sócia do Espaço Fator X.
A empresária e ex-vendedora porta a porta Eliane da Silva é categórica: “a mulherada quer as bolinhas”. Sua equipe formada por cerca de 42 revendedoras dizia que as clientes – quase em sua maioria mulheres casadas - clamavam por mais esse mimo. “Todas perguntavam logo de cara: você tem a bolinha?”, conta. E completa: “tinha muitas que falavam que era o marido quem pedia”. Espertinhos...
As bolinhas lubrificantes estão disponíveis em vários aromas, como morango com champagne, menta, chocolate, entre outros. E tem versões de perfumes importados como Dolce&Gabbana e Giorgio Armani. No varejo, a unidade custa a partir de R$5.
O segundo destaque das sex shops vai para os perfumes desenvolvidos à base de feromônios. O marketing é forte: prometem perfumes que liberem os hormônios do desejo e causem sentimentos de atração sexual no sexo oposto, ou seja, despertam a libido da mulher que estiver próxima a um homem com o perfume com ativador de feromônio.


A ciência ainda não comprova a realidade desse fenômeno. Em artigo publicado no site Com Ciência, o pesquisador-colaborador do Laboratório de Ecologia Química do Instituto de Biologia da Unicamp, biólogo Alberto Arab, é categórico ao afirmar que “é tudo marketing”. Para o cientista, pouco se sabe sobre os feromônios do ser humano – algumas secreções como o suor e o ciclo menstrual podem ativar sensores internos sem que a pessoa saiba, isto é, os feromônios causam mais mudanças fisiológicas imperceptíveis no organismo do que interferem no comportamento.
“Divulga-se, geralmente, que o produto contém feromônio, no entanto, a grande verdade é que o feromônio é uma molécula natural complexa e difícil de ser isolada, e que ainda não foi sintetizada em laboratório. Dessa forma, é errôneo dizer que um perfume contém uma matéria-prima que sequer existe. O que fazemos é trabalhar com aromaterapia e incluir aromas que estimulem o desejo sexual e façam o corpo produzir os feromônios”, afirma a química com pós-graduação em cosmetologia Raquel da Cruz, da Feitiços Aromáticos.

Serviço

Espaço Fator X

www.espacofatorx.com.br
tel. (11) 4107-5121
Feitiços Aromáticos
www.feiticosaromaticos.com.br
tel. (11) 2286-3008
Eliane da Silva
www.giannebotiquesensual.com.br
tel. (11) 2746-1592
gianne.botiquesensual@hotmail.com
Com Ciencia
www.comciencia.br



Fonte: Websutra

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